por Rodrigo Amarante Vargas
Faltando menos de 20 dias para a estreia do hemake, vamos relembrar um pouco da primeira exibição da novela baseada no romance de Jorge Amado.
Exibida em 1975 as 22h, escrita por ‘Walter George Drust’ (“Nina”, “Grande Sertão – Veredas” “Terras do Sem Fim” entre outras), contou com um total de 132 capítulos e teve direção geral de Wálter Avancini (“A Deusa Vencida” “Xica da Silva” “O Cravo e a Rosa” entre outras). Contava a vida de Gabriela e retratava a seca nordestina da década de 20. Faz parte das novelas marcantes da teledramaturgia brasileira, foi escolhida como a melhor produção de 1975 pela Associação Paulista de Críticos de Arte e foi apresentada em quatro ocasiões: na exibição original, em 1980 num compacto de 90 min. no “Festival 15 anos”, em junho de 1982, às 22h15, compactada em 12 capítulos, e em 1988 no Vale a Pena Ver De Novo (alias, foi a única novela do horário das 22h a ser reexibida no horário da tarde).
A novela proporcionou momentos artísticos relevantes para a história da televisão brasileira, a sequencia em que Gabriela sobe no telhado para pegar uma pipa entrou para a história da televisão.
Muitos foram os destaques no elenco, entre eles a brilhante Sônia Braga que foi elevada à categoria de estrela depois de sua ‘Gabriela’. Dina Sfat fez uma participação inesquecivel com a prostituta ‘Zarolha’. José Wilker consagrou-se como ‘Mundinho Falcão’. Além de ter sido a estreia televisiva de Elizabeth Savala e Natália do Valle.Além da sequencia de Gabriela pegando a pipa, outras cenas entraram para a história da TV, como o flagrante que ‘Nacib’ da em ‘Gabriela’ na cama com ‘Tonico Bastos’; a surra do ‘Coronel Melk Tavares’ em sua filha ‘Malvina’, e o ‘Coronel Guedes Mendonça’ “lavando sua honra com sangue'” ao matar sua esposa num flagrante de adultério.
A trilha sonora encomendada especialmente para a novela marcou época. Produzida pelo maestro Guto Graça Mello, a trilha reunia 12 músicas inéditas, entre elas o tema de abertura Modinha para Gabriela, composta por Dorival Caymmi e interpretado por Gal Costa. Aliás, Gal Costa foi o nome mais cogitado a interpretar Gabriela, porém recusou o convite com sua malícia baiana e olhar de Gabriela.
O artista plástico Aldemir Martins, que ilustrava os livros de Jorge Amado, foi o responsável pela abertura da novela.
Estou muito empolgado com esse remake, Walcyr é um excelente autor e tem muitas vertentes.
ResponderExcluirAcredito num trabalho fabuloso e mais um grande sucessoOo!
Torço pela novela tb!
ResponderExcluirótimo texto!
Rafael, não vi a primeira versão da novela e estou ansioso pelo remake. Adoro o Walcyr Carrasco e ele é craque em novelas de época, ou seja, será uma junção perfeita. Vem sucesso por aí. Abração!
ResponderExcluirOpa, ótimo texto do Rodrigo,
ResponderExcluirtambém estou ansioso para estreia da novela.
Mais um novelão poi aí minha gente
GABRIELA.