Por Rafael Barbosa dos Santos.
Entrevista com Carminha.
Era um dia qualquer, tomo um ônibus aqui na minha cidade, e sigo para o Rio de janeiro. Chegando lá, em uma linda manhã, pego outro ônibus, e me dirijo para o simpático bairro do Divino, uma graça de subúrbio. Conheci o bar do Silas, o clube do Divino Futebol clube, o salão de beleza da Monalisa, a loja do Diógenes e tive a honra de cruzar com aquele espetáculo da Suelen. Pedindo informações aos suburbanos de plantão, consegui chegar à luxuosa mansão do grande jogador de futebol Tufão. Lá fui atendido pela empregada Zezé, que foi de uma antipatia sem tamanho. Não tinha quase ninguém na casa, Tufão havia acordado cedo pra ir ao clube, Muricy e Ivana foram ao salão, Max saiu para mais uma trambicagem, Leleco estava com Tessália ou no bar jogando sinuca, E a empregada Nina, devia estar no lixão chorando no ombro de mãe Lucinda. Falei com Zezé e disse que estava lá para uma entrevista com dona Carminha, que por sorte era a única que se encontrava em casa. Zezé me olhou de cima a baixo, pediu que eu esperasse na sala e foi chamar a patroa que repousava em seus aposentos. Eu fiquei lá na sala, a contemplar aquela big casa, com uma decoração de gosto duvidoso. Por um momento me senti encantado de estar ali naquele cenário, que vejo todas as noites pela televisão, mais por outro lado, senti um arrepio, pois eu estava na casa da diaba da Carminha e essa minha tensão só veio a aumentar quando ouvi os passos da mesma, descendo as escadas. Ela surge deslumbrante linda e loura, diante de mim, com um sorriso sínico, e estende a mão.
Entrevista com Carminha.
Era um dia qualquer, tomo um ônibus aqui na minha cidade, e sigo para o Rio de janeiro. Chegando lá, em uma linda manhã, pego outro ônibus, e me dirijo para o simpático bairro do Divino, uma graça de subúrbio. Conheci o bar do Silas, o clube do Divino Futebol clube, o salão de beleza da Monalisa, a loja do Diógenes e tive a honra de cruzar com aquele espetáculo da Suelen. Pedindo informações aos suburbanos de plantão, consegui chegar à luxuosa mansão do grande jogador de futebol Tufão. Lá fui atendido pela empregada Zezé, que foi de uma antipatia sem tamanho. Não tinha quase ninguém na casa, Tufão havia acordado cedo pra ir ao clube, Muricy e Ivana foram ao salão, Max saiu para mais uma trambicagem, Leleco estava com Tessália ou no bar jogando sinuca, E a empregada Nina, devia estar no lixão chorando no ombro de mãe Lucinda. Falei com Zezé e disse que estava lá para uma entrevista com dona Carminha, que por sorte era a única que se encontrava em casa. Zezé me olhou de cima a baixo, pediu que eu esperasse na sala e foi chamar a patroa que repousava em seus aposentos. Eu fiquei lá na sala, a contemplar aquela big casa, com uma decoração de gosto duvidoso. Por um momento me senti encantado de estar ali naquele cenário, que vejo todas as noites pela televisão, mais por outro lado, senti um arrepio, pois eu estava na casa da diaba da Carminha e essa minha tensão só veio a aumentar quando ouvi os passos da mesma, descendo as escadas. Ela surge deslumbrante linda e loura, diante de mim, com um sorriso sínico, e estende a mão.
Carminha – Como vai rapaz?
Eu – Vou muito bem, dona Carminha.
Carminha – É o rapaz do tal blog, como é mesmo o nome?
Eu – Eu sou o Rafael, do blog Brincando de escrever.
Carminha – Claro, nunca ouvi falar desse seu blog.
Eu – É pouca gente conhece.
Carminha – (desapontada) Há é, (fala pra si) que roubada.
Eu – Como?
Carminha – Bem agente já ta aqui, então vamos logo com essa entrevista, senta aí.
Sentei-me em um sofá, fiquei de frente para ela, peguei do bolso meu caderninho e minha caneta. Estava tremendo um pouco.
Eu – Podemos começar?
Carminha – (esnobe) Não tem jeito né, era pra mim esta no sétimo sono numa hora dessas, mais não, eu to aqui, prestes a conceder uma entrevista a você, há essa minha generosidade ainda me leva pro buraco, vamos lá rapaz, anda logo com isso, espero que eu não me arrependa.
Eu – Claro, prometo não tomar muito o seu tempo, me desculpa é que eu to um pouco emocionado de estar aqui diante da senhora.
Carminha – também não é pra tanto (sorri) eu sei que eu sou demais, mais agora não me vai chorar de emoção, que eu não to aqui pra consolar ninguém, vai começar a perguntar, ou não?
Eu – Vou sim, bom, é... é...
Carminha – vai gaguejar filho, há não, não tenho paciência pra gago, pelo amor de Deus/
Eu – Não, não, eu não sou gago não, é só o nervosismo, eu já vou começar, Bom, a primeira pergunta é o seguinte: Como é ser casada com o grande jogador de futebol Tufão?
Carminha – (debochada) olha rapazinho, é uma maravilha sabe, há Tufão é um amor, um coração de ouro, me da tudo que eu quero menino, é louco por mim, nossa na primeira vez que ele me olhou, gamou logo de cara, eu não podia ter marido melhor, é um homem bom, muito bom.
Eu – É verdade que ele só se casou coma senhora por culpa?
Carminha – Quem te disse isso menino? Ta doido, até parece, Tufão casou comigo por que era louco por mim, eu em, culpa, que culpa? Essa história de culpa é boato, aposto que foi aquela paraibana da Monalisa que inventou isso, aquela mulher amoral, ela morre de dor de cotovelo até hoje, porque quem casou com Tufão foi eu e não ela, e olha lá em, vê bem que perguntas você faz, porque pra eu desistir da dar entrevista pra esse seu bloguezinho não custa.
Eu - desculpas, dona Carminha, eu vou tomar mais cuidado.
Carminha – (irritada) Acho bom.
Eu – Bom, e o que te motivou a adotar o Batata, que hoje é Jorginho, o que levou a senhora, a ter esse gesto tão bonito?
Carminha – Há, Jorginho é um amor, e eu sou uma pessoa ótima, sempre fui muito generosa, sempre gostei de ajudar os outros, e quando eu vi aquele menino, magrinho, dos olhinhos fundos, aquelas canelas finas, no meio daquele lixo todo, (emocionada) sujinho tadinho, com os mosquitinhos tudo rodando na cabecinha dele assim, nossa eu desmontei, eu tinha que fazer alguma coisa por aquele menino, não pensei duas vezes, sempre gostei de criança, fui lá e peguei pra criar, e não me arrependo não viu, não me arrependo mesmo, Eu amo meu filho, nossa amo demais.
Eu – mais pelo que eu sei, a senhora não se da muito bem com ele, não é mesmo?
Carminha – (fecha a cara) Quem te disse isso? Olha aí rapaz, mais uma informação errada, eu e meu filho nos damos muitíssimo bem, mais você sabe como são esses jovens de hoje, tem uma hora que tem umas crises existências, e aí já viu, sem falar que Jorginho é muito rebelde, mais isso é fase, meu filho me ama, e eu tenho uma família maravilhosa e é isso o que importa.
Eu– E quanto à Ágata?
Carminha – Que é que tem?
Eu – Como é seu relacionamento com ela?
Carminha – A Ágata, á essa sim só me dá desgosto, só me faz passar vergonha, a menina só sabe comer, parece que só veio a esse mundo pra mandar comida pra dentro do bucho, deve ter um dinossauro na barriga, ave Maria, já viu ela? (ri) ta um balãozinho, da até pena, já dei conselhos, mais não me ouve, desisto, deixa comer, quer comer? Comi, depois que explodir eu é que não quero ta perto.
Eu – bem, a senhora disse agora pouco que adora crianças, mais pelo que eu sei, a senhora não tinha uma relação nada agradável com a sua enteada, a Rita, filha do seu primeiro marido que faleceu.
Carminha – Há, desagradável ta essa tua entrevista, não to gostando em, a Rita, aquilo era uma peste, o capeta em forma de criança, eu em, Deus que me perdoe, mais aquela criança só podia ser possuída por um gênio ruim, Deus me livre, eu era uma boa madrasta, fazia tudo pra ela, mais a peste só me xingava, me cuspia, até me bater aquela moleca me bateu, fiz de tudo mais ela não gostava de mim, daí fugiu, depois de um tempo soube que foi adotada, agora coitado dos pais né, adotar uma peste daquelas, não sei não se não afogaram a menina num vaso sanitário, por que a menina era terrível, se não fizeram isso, no mínimo tão num hospício, porque devem ter ficado uns loucos né, ainda bem que Deus me livrou daquele encosto.
Eu – Bom e sobre o seu relacionamento, com o seu cunhado? O Max, vocês tem mesmo um caso.
Carminha – Há não, aí já é demais cara, que é que é seu fedelho de interior, você ta querendo o que, me entrevistar, ou me investigar, é da policia por acaso é?
Eu– imagina dona Carminha, fica calma/
Carminha – Calma é um cacete! Que isso, me acorda a essa hora, eu me proponho a da entrevista, pra esse seu blog de merda, que ninguém sabe que existe, e você me vem com essas perguntas, há que é que isso não tenho obrigação de falar da minha vida pra ninguém, eu sou boa, mais bondade tem limites, fora da minha casa agora, seu moleque, sai da minha casa.
Eu – Mais dona Carminha/
Carminha – Que mais o que cara, não tem mais não, fora da minha casa agora, acho bom você sai logo e voltar pra sua cidade, porque se não você vai se da mal, você não me conhece, pra baixa a louca em mim não custa, (grita) sai daqui seu blogueiro de bosta.
Eu – Já to saindo, dona Carminha, muito obrigado!
Carminha – brigado é uns cambal, e ó não te dei autorização pra publicar essa merda, se eu consegui achar esse seu blog, e vê essa entrevista, eu te processo em, e ainda te caço nem que seja no inferno.
Eu – pode deixar, eu já vou indo, só uma coisa, toma cuidado viu, que a senhora pode se dar mal, e quase sempre a catracada vem de onde menos se espera.
Carminha – Do que é que você ta falando? Até parece, não assiste novela não meu filho, agente só se da mal no final, até lá tenho muito pra aprontar, isso se eu não consegui terminar bem nessa historia, tenho duas colegas que conseguiram, não sei se você conhece, a Clara que casou com aquele italiano, e aquela perua louca da barra a tal da Tereza Cristina, terminaram bem.
Eu – Se eu fosse a senhora não contava com isso.
Carminha – Sai daqui agora, (T) Sai.
Eu – Logo, logo o Tufão pode descobrir toda a verdade sobre a senhora e aí/
Neste exato momento surge Tufão, que se coloca no centro da sala.
Tufão – O que é que ta acontecendo aqui? Que verdade é essa que eu posso descobrir.
O clima fica tenso, eu olho pra Carminha, que olha pra Tufão que olha pra mim. De repente ouço, uma voz me chamando.
Mãe (em off) – Rafael...
Eu procuro de onde vem a voz. De repente tudo escurece, e eu acordo na minha cama, e dou de cara com minha mãe, tentando me acordar.
Mãe – Aleluia, acordou, anda logo, vai acabar chegando atrasado no serviço.
Aí, eu me dei conta de que tudo não passava de um sonho. Aí vou eu, levantar, escovar os dentes, tomar um banho, tomar café, ir trabalhar, e logo a tarde sentar no computador e narrar para vocês, esse meu sonho maluco.
E é isso gente, espero que tenham gostado. Claro que não sonhei isso que acabaram de ler, mais me imaginei entrevistando a Carminha, e aí saiu esse texto. Já pensou se fosse verdade? Fico por aqui, até a próxima entrevista que não deve demorar, até mais.
Abraço.
hahhahah
ResponderExcluirvc é muito criativo!
Parabéns!
Adorei
abração
Eu ri com essa entrevista da Carminha. eu louco atrás dela pra poder entrevistá-la também, rs... Adorei a sua criatividade, Rafael, mais ainda do início ao meio do bate-papo, pois do meio pro fim a Carminha se expôs demais, e eu a prefiro sarcástica, dissimulada, mas no geral você conseguiu dar um tom de deboche bem interessante.
ResponderExcluirConsegui visualizar ela te dando realmente essa entrevista. Parabéns, garoto!
Mto obrigado pelos elogios, Isaac e Fabio, fico feliz que tenham gostado. E Isaac, concordo com voce o final ficou meio esquisito msm, ela deu bandeira demais, mais como tudo ñ passa de um sonho, de um blogueiro, kk ta valendo.
ResponderExcluirobrigadíssimo.
Carmeeenha sempre dando um show! kkk' adorei a entrevista, sério mesmo, vc é muito criativo, ficou show! Eu ia adorar ver essa entrevista acontecer mesmo, e claro, com aquela musiquinha apaixonante dela no fundo. ;D abraçõs
ResponderExcluirMuito divertido e bem bolado.
ResponderExcluirVocê entrou muito bem no tom da personagem.
Eu li as respostas como se ouvisse Carminha falar!
Adorei!
Muito obrigado Bruno, espero q continue nos visitando.
ResponderExcluirAbraço
Rafael, adorei a entrevista. Criatividade é isso! rsrs Mt divertido! Até no seu sonho a Carminha humilha a coitada da Ágata... Abraço!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir