sexta-feira, 25 de maio de 2012

Entrevista com a estrela do elétro forró, Chayene!


Por Rafael Barbosa dos Santos

Olá caros leitores, quem acompanha o blog, deve ter lido a entrevista com a personagem Carminha, que criei e postei aqui no blog, fruto de minha imaginação louca, agora venho postar uma nova entrevista com uma outra personagem que vem dando o que falar, com vocês uma divertida entrevista com Chayene, a pomba gira de Cheias de charme. 

ENTREVISTA: CHAYENE

Era uma tarde qualquer, fui ao mercado e comprei um produto de limpeza para minha mãe. Já que não temos empreguete em casa, é ela quem cuida da faxina, e limpa uma casa como ninguém. Realmente fazer faxina é um dom, um dom que eu não tenho (KKK). Bom quando passei no caixa do supermercado para pagar a conta, a moça me deu a notícia:

Caixa – Parabéns moço, o senhor acaba de ser contemplado pela promoção dos produtos de limpeza “Tinino”, o senhor acaba de ganhar, dois ingressos para o show da cantora Chayene...

Fiquei surpreso com o prêmio, logo eu que nunca ganhei nada, pois bem, fiquei eufórico em saber que iria ter a chance de ver a estrela do elétro forró cantar, estrela essa que nem brilha mais tanto assim. Animei-me ainda mais com a possibilidade de conseguir uma entrevista com a musa de sobradinho, Piauí. Bom, alguns dias se passaram, e fui de mala e cuia com meu parceiro Raul que convidei para ir comigo, para o Rio de Janeiro, assistir ao show da Chayzinha.

O show começa, e Chayene surge deslumbrante com um daqueles seus figurinos, que mais parecem uma alegoria de escola de samba. E “Brabuleta” vai, “Brabuleta” vem...

“Ela Gosta de ficar pegando fogo, de arrastar uma asinha, pra deixar doidinhos os moço... voa, voa brabuleta”
Bom o show não foi aquele sucesso de público, o que prova que a moral da cantora, realmente está bem baixa. Com o fim do show, eu e Raul saímos desvairados em busca da tal entrevista com Chayzinha, nos misturamos com a imprensa, que era bem pouca por sinal e imploramos para o fiel escudeiro dela, Laércio nos deixar falar com ela, avisto Chayene e peço pra ela mesma:

Eu – Chayene, eu queria te fazer umas perguntas, é pro meu blog, por favor, não vai deixar um amadinho na mão, vai?

Chayene – Espie só Laércio, o franguinho, meu amadinho, Chayene é mesmo um estouro, faz sucesso até com a turminha jovem, como é mesmo que se fala?
 
Laércio – É teen, Chayzinha

Chayene – É isso ai memo, Tim, pode deixar o calanguinho entrar junto com o amigo lagartixa dele, ólhe só, não venha me amola muito não, que to brocada di fomi, e não quero perder meu tempo, vocês têm 5 minutos, 10 pra não dizer que eu sou ruim.

Rafael – prometo não tomar muito seu tempo (já entrando)

Chayene – Venha cá meus gracinha, de um cheiro em sua amadinha venha.

Eu e Raul a cumprimentamos.

Chayene – Olhe só Laércio, quês coisinha mais fofa,

Raul – Nem acredito que to aqui, dona Chayene. 

Chayene – É bom tu esquecer o dona franguinho, antes que eu me canse de ser simpática.

Raul – Claro (sem graça)

Eu – Bom eu vou fazer algumas perguntas, são para o meu blog, onde agente sempre comenta de você, não é mesmo Raul?

Raul – É sim.

Chayene – Aposto que o Brog de ocêis ta bombando, é meu nome aparecer, e é sucesso na certa.

Eu – Bom vamos a primeira pergunta, Chayene seu nome verdadeiro é mesmo esse, Jociléia Imbuzeiro Migon?

Eu – (grita) Epa, que patifaria é essa, tu ta querendo me derrubar, é seu calango venenoso?

Eu – imagina dona Chayene, descul...

Chayene – Desculpa é uma pitomba, seu fio de uma rapariga, meu nome é Chayene e não essa desgraceira que tu acabo di dizer, esse nome aí que nem me lembro, foi num momento de burrice di minha mãe, a coitadinha nunca estudou e era meia lesada da idéia, prefiro esquecer esse desleixo de mãinha, meu nome é Chayene, e pronto.

Eu – Bom estão vamos esquecer a pergunta!

Chayene - Acho bom, se não eu mando tu enfia esse caderninho e essa caneta no rabiá. 

Laércio – (baixinho) Se acalma Chayzinha, não vai se meter em confusão de novo, tua imagem ta mais suja que frauda de neném/

Chayene – (respira fundo) Oká, eu vou ficar calma, mais outra dessa e eu jogo um caldeirão de sopa nos dois frangotes, e vou adorar degustar sopa de calango com Lagartixa, tão me entendendo seus molecote.

Raul – perfeitamente, dona/ digo Chayene.

Chayene – é bom memo,

Eu – Bom, sobre o seu namoro com Fabian, estão mesmo juntos?

Chayene – Agora tu acerto na pergunta, eu e aquele pitel de Fabian, tamo mais junto que Joelma e Chimbinha, aquilo lá me ama, eu não tenho culpa de ser irresistível e ser esse poço de luxúria não é mesmo?

Eu – Claro

Raul – Vocês pretendem se casar?

Chayene – Oxi, claro que sim, vamos nos casar em grande estilo, vai ser um baita de um festão que vai deixa o casamento da tal princesa ingresa, no chinelo, Fabian me ama, aquilo ali é pirado ne mim, que posso fazer eu, seu eu sei fazer um remelexo como ninguém, Laércio sabe, não sabe?

Laércio – me polpe Chayzinha, prefiro ficar calado.

Eu – E quanto a sua carreira, você se meteu em várias polêmicas, casos de agressões contra empregadas vieram a conhecimento do público, recentemente você foi condenada a pagar indenização pra aquela sua empregada, a Penha.

Laércio – rapaz, por favor/

Chayene – Deixe o calanguinho botar a lingüinha pra fora, foi uma injustiça aquilo lá, aquela égua mal parida, se aproveitou de meu sucesso pra posar de moça boa, e ganhar dinheiro nas minhas costas, mais aquilo não passa de uma parasita, uma moléstia, já superei isso, e lindamente, e se aquela égua pixainha, atravessar meu caminho, eu piso nela passo por cima feito um elefante passa por cima de uma minhoca.

Laércio – Menos Chayzinha, se não você vai acabar se dando mal e levando outro coice daquela que você chama de égua.

Raul – Bom, você acha que essa historia da Penha, prejudicou sua carreira?

Chayene – Amadinho, minha carreira é intocável, depois que agente chega no sucesso nunca mais agente sai, eu ainda sou a diva desse país, nem Inveja Sangalo, nem Cláudia leite azedo, é Chayene no topo, podi visitar meu faceboka, e tu vai ver, né não Laércio, Chayene ta bombando até nas rede social.

Eu – Bom, falando em internet e redes sociais, o que a senhora está achando do sucesso das empreguetes a música delas realmente virou febre, ta na boca do povo, como a senhora se sente, já que o clipe foi gravado na sua casa, e duas das meninas, a Rosário e a Penha foram suas empregadas?

Chayene – Senhora é tua avó, a infeliz que pariu tua mãe, que te pariu, e essas empreguetes aí que tu falo, não faz nem cósquinha em minha carreira que de tão sólida já virou estauta lá em minha terra.

Raul – Não é o que parece, as meninas são um fenômeno, e os fãs dela, se viraram contra senhora.

Chayene – Mais o que é isso, tus estão querendo me entrevistar, ou mangar di minha cara, em seus purgante? Péra lá, ocêis não são meus amadinho é coisa ninhuma, cambada de hiena, fora daqui, seus pioio de galinha.

Laércio – Calma Chayene,

Chayene – Calma nada, fora daqui, que eu to virada na onça braba, pense numa mulé ofendida.

Eu – A senhora entendeu errado/

Raul - Calma/

Chayene – Saiam daqui, teus porquera, antes que eu pise no pescoço dos dois e pegue um pra fazer de cipó e bater no outro, ande fora de meu camarim. 

Eu – Vamos sair daqui Raul, a coisa vai feder,

Raul – Vamos sim,

Eu – Fui...

Chayene começa a jogar tudo no chão descontrolada. Laércio tenta conte-la.

Laércio – Calma Chayene!

Chayene – Calma é uma pinóia, esses empustemados conseguiram estragar minha noite.

Laércio – Não liga não Chayzinha, são dois meninos.

Chayene – Dois disgramados isso sim, (tempo) ligue o rádio, vamos ver se tão comentando de meu show, preciso de ao menos uma noticia boa.

Laércio liga o rádio, e adivinhem a música que toca:

“levo vida de empreguete, eu pego as sete, fim de semana salto alto, vê no que vai dá...”

Chayene – Há não, não pode ser uma desgraceira dessa, eu to perdida, eu não agüento mais essas empreguetes, que eu fiz pro cara lá de cima pra ele mi apronta isso?

Laércio – Quer que eu responda chayzinha?

Chayzinha – Cale a boca abestado, ouvir essa música me dá até um troço estranho aqui no meu buchu, será que é aquela ursa que eu tenho?

Laércio – ulcera Chayene, e pelo jeito você não ta nada bem, você ta pálida Chayzinha (sente um cheiro estranho) que cheiro é esse.

Chayene – (com a mão na barriga) Vixi Maria, ta tendo um trupé na minha barriga, foi aquela buchada que me serviram antes do show, ave Maria botaram alguma coisa nela só pode, preciso ir ao banheiro e já, ai ai ai.

Chayene se levanta as pressas, anda esquisito com a mão na barriga e corre para o banheiro. Corta para Laércio encostado na porta do banheiro, preocupado.

Laércio – Chayzinha, ta tudo bem.

Chayene – To não senhora, a coisa ta preta aqui, ai meu pai, (grita) Laéeeeeeeeeeeeeciooo, socorro!

Neste momento entra Socorro toda espevitada.

Socorro – Chamaram foi, fica calma Chay, sua personal colega ta aqui, pra lhe salvar.

Enquanto isso eu e Raul voltamos para casa rindo muito de tudo, e com uma boa historia pra contar pra vocês.


Fim


Pois é vejam só, pra onde essa minha imaginação vai me levar, já pensou se isso fosse verdade?  Me divirto escrevendo essas entrevistas e me imaginando dialogando com essas personagens, que fazem parte do imaginário de todos nós que á assistimos, iria ser bem divertido, adoro a Chayene, e sou sim seu amadinho. Que ela ainda nos faça rir muito no sucesso Cheias de charme. Fico por aqui, bom já foi Carminha, agora Chayene e  quem será o próximo alvo dessa minha imaginação louca, qual personagem dará entrevista para o blog? Aguardem!

Abraços.

Pra quem não viu a entrevista com Carminha: http://brincdeescrever.blogspot.com.br/2012/05/uma-entrevista-com-vila-carmem-
lucia.html

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7 comentários:

  1. Que talento, pegou toda essência de Chay!
    Adorei o texto
    Parabéns Rafa


    Fabio
    www.ocabidefala.com

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  2. Hauhauhaua... Sensacional! Parece até que foram os próprios autores que escreveram isso tudo. Parabéns pela entrevista, Rafa! Parabéns pelo blog! Abraço!

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  3. Muito bom, Parabéns, você fez parecer que era a própria Chayenne respondendo as perguntas, tinha o tom e o modo dela falar direitinho. Sou do Piauí, e adorei a imitação, só que não são todas as pessoas que falam desse jeito aqui, procure se informar melhor, ok? Abraços!

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  4. Desculpe Hector, não me baseei no Piauí pra escrever essa cena, na verdade esse texto é uma brincadeira, uma forma de homenagear a personagem, me inspirei na própria Chayene para escrever . Não tenho a mínima noção de como se fala no Piauí, escrevi em cima do que já vi Chayene dizendo na novela, em um trabalho mais amplo com certeza iria me aprofundar em pesquisas sobre a linguagem do povo piauiense, mais no caso deste texto, como já disse foi apenas uma brincadeira, sem qualquer compromisso, a não ser o de homenagear a Chayzinha. Bom esclarecimento feito, fico feliz que tenha gostado, volte sempre. Há e já agradeço também os comentários do Fabio, Bruno e do Augusto.

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  5. Rafa, você é um talentoso e criativo escritor, garoto... muito legal a sua entrevista com a Chayene.

    Abração, do seu amigo, Isaac!

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  6. Valeu Isaac, fico feliz pelo carinho e muito grato por sempre estar aqui comentando e visitando o blog.
    Abç amigo.

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